Todo mundo conhece Laura Hawthorn, a sócia da empresa em que trabalho como um singelo administrador. Singelo… Por favor, aquela empresa não vive sem mim.
Mas o foco é a minha chefe.
Tão encantadora que, se bobear, vai te seduzir também. A você, não a mim. Porque conheço muito bem a Laura: louca por compras, tem rompantes de raiva e age por impulso. Não estou usando eufemismo. Ela é doida.
Além de transformar a minha vida profissional em um caos, Laura gosta de se meter onde não é chamada. A gota d'água foi quando apareceu no meu apartamento de madrugada, brigando por um mal-entendido, e eu soube que precisava me demitir. Mesmo que eu tivesse largado a minha família na Espanha por esse emprego e precisasse do dinheiro.
Eu estava decidido.
Até Laura, ao invés de aceitar a minha demissão, anunciar publicamente que estávamos noivos.
Noivos? Ela só podia estar brincando.
Àquela altura, eu já devia saber. O acaso é sempre a maior armadilha para o coração de um De La Vega.
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