Eu geralmente danço em barras, não me pego acordando atrás delas.
Estou em uma cela, capturada pelo inimigo que tem caçado minha espécie pela última década. Eles estão me mantendo prisioneira para usar como alavanca em seu esforço doentio de extermínio, me forçando a viver meu pior pesadelo e me sujeitando a horrores indizíveis. Enquanto uma mulher menor desistiria, não vou parar por nada para encontrar uma maneira de escapar deste lugar, mesmo que isso signifique cruzar algumas linhas.
O cara que está me mantendo trancada a sete chaves é frio como pedra, mas não há como confundir a maneira como ele olha para mim. Por mais que ele se odeie por isso, ele me quer, e isso é algo com que posso trabalhar.
Pouco a pouco, vou deixá-lo se aproximar. Vou fazê-lo acreditar que estou jogando o jogo dele enquanto armo uma armadilha de mel na qual ele não pode deixar de ser pego. Ele vai pensar que está me quebrando, mas eu vou apenas esperar o momento certo, esperando uma oportunidade para enfiar uma faca nas costas dele e me libertar.
Só há um problema com meu plano, no entanto...
Há uma linha tênue entre amor e ódio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário